segunda-feira, 19 de setembro de 2011

1º dia em Vancouver

Minha chegada em Vancouver foi maravilhosa, ganhei uma mãe por aqui, a Rita (amiga de um amigo do meu ex-trabalho) veio me buscar no aeroporto. Confesso que não esperava ser tão bem recepcionada, ela ainda ofereceu carona para uma das meninas que estavam comigo no avião e fizemos um grande tour pela cidade. Ela não parava de falar, é tanta informação que preciso de pelo menos 2 semanas pra organizar tudo na cabeça.
Logo depois fui para casa da Rita conhecer a família dela que foi uma experiência melhor ainda, a filha dela Eliane e o genro (não me lembro o nome) são brasileiros, mas os netos da Rita são Canadenses e foi uma experiência bem confusa. De um lado da mesa se fala português e de outro inglês, pensei que fosse enlouquecer.
Almoçamos e fomos ajudar uma amiga da Rita que estava pra inaugurar um restaurante brasileiro. Fiquei ainda mais surpresa pois já estava em Vancouver há 4 horas e só conheci brasileiros. Foi ótimo, confeitei um bolo de 2 metros com a Bandeira do Brasil que iria ser servido num jantar para um grupo seleto no restaurante antes da inauguração e no fim do dia voltamos para a casa.

A Rita me mostrou onde vou ficar, é como se fosse um apartamento dentro da casa dela com quarto, sala, cozinha e banheiro. Tudo bem confortável e uma graça. O bairro é longe do centro, mas fica próximo ao skytrain – transporte público como se fosse o metrô no Rio que corta Vancouver inteira e não tem como se perder.
O dia acabou e pra melhorar ainda mais, Rita me preparou uma comida típica brasileira, arroz, feijão, farofa com ovos e frango, mas estava nervosa, o dia estava acabando e no dia seguinte iria conhecer minha homestay canadense e um mundo totalmente novo.

As informações que a Rita me passou eram o bastante para me assustar. Será que irei dar conta de aprender tudo novo tão rápido?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Início

Já começa que parece que só tem brasileiro indo pra Toronto, é muita gente se despedindo e chorando. Eu estava confusa com tanta informação que não tinha tempo nem pra chorar. Nervosa por estar indo pra um lugar onde eu não conseguia falar fluentemente a língua local, sem falar nos novos costumes (cultura) que eu precisava aprender. Estava me sentindo uma criança perdida no meio do caos de uma grande metrópole. Mas como boa “malandra carioca”, fiz amizade com mais 3 brasileiras que falavam inglês melhor do que eu, elas estavam indo para o mesmo lugar e podiam me ajudar, assim fiquei bem mais tranqüila.
Já no avião assisti todos os filmes em inglês (10 horas de vôo para Toronto + 4 para Vancouver, haja filme..) pra poder ir acostumando o ouvido. Chegando em Toronto começaram as pagações de mico.
Fiquei nervosa, pq as meninas que eu fiz amizade só iriam passar 1 mês e não foram encaminhadas para imigração, euzinha aqui hahaha, fui direto pra entrevista em inglês na imigração.

Já de princípio pedi paciência e expliquei que não falava inglês, que entendia tudo desde que falassem devagar. Foi o suficiente pro rapaz da imigração ficar de “zoação” com a minha cara e fazer perguntas redundantes e idiotas o tempo todo. Teve uma hora que me enfezei, misturei inglês, espanhol e português e disse: “-Você percebeu que eu não falo muito bem, este é o meu maior motivo de vir pra cá, escolhi Vancouver por ser o país mais indicado pra mim nas escolas no Brasil e também pela hospitalidade do país com estrangeiros, preciso estudar pra ficar fluente no inglês pois é importante para o meu crescimento na minha profissão, se sobrar tempo trabalhar, assim recupero o dinheiro que investi, pois não nasci rica” (claro que só falei tudo isso, pq tive que fazer uma carta para o consulado pra tirar o visto justificando o meu interesse no país. Traduzi todo o meu processo e fiz questão de gravar para não passar aperto na imigração).
Falei tudo isso muito rápido e bem firme olhando no olho dele. Pronto, silêncio total, pelo menos uns 30 segundos.
KKKKK, ele começou a rir da minha cara (acho que ele conseguiu ver uma brasileira enfezada e ficou feliz por isso), perguntou quando eu queria voltar e eu já estava nervosinha, disse que não dependia de mim e sim dele. Portanto, ele marcou minha autorização até 30 de Junho (mais tempo do que eu esperava).

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Desenrolar da viagem

Então pessoal, eu não tive tempo para continuar o desenrolar dos problemas que antecederam a viagem, mas posso dizer que no final tudo deu certo. Gastei mais dinheiro mas saí do Brasil do jeito que eu desejei.
Pequenos problemas na semana da viagem foram normais como : uma gripe, dores nas articulações, a mala estava com um pequeno furo, descobri que não tenho chinelo, o dia tinha que ter 35 horas, etc... e mais coisas que só vamos descobrindo no dia-a-dia, o importante é anotar tudo que pensa e acha que deve fazer (dormir com papel e caneta à mão). Até planejar o seu dia no papel é importante.

Eu solicitei a empresa de intercâmbio, listagem de tudo que se possa imaginar. Eles são especializados nisso e nada melhor pedir dica para quem é expert no assunto. Eles me passaram dicas maravilhosas que estão me ajudando demais por enquanto.
Claro que eu já sabia tudo que eu queria e precisa, já que estou programando esta viagem há 8 meses.
Mas o melhor de tudo isso foi que eu consegui embarcar